O ramsonware tem provado cada vez mais ser o "golpe da vez" no mundo tecnológico, e por uma razão simples: ele é efetivo. Tão efetivo que uma parte considerável das empresas atingidas acaba forçada a fechar as portas.

A constatação surgiu em um ESTUDO realizado pela Malwarebytes junto a 1.054 empresas na América do Norte, França, Reino Unido, Alemanha, Austrália e Singapura. O levantamento mostra que os mais prejudicados são os donos de pequenas e médias empresas, já que 22% delas, quando atingidas, têm de encerrar as atividades imediatamente.

Companhias de todos os tamanhos estão cada vez mais em risco devido a ataques de ramsonware", ressaltou o CEO da empresa de segurança, Marcin Kleczynski. "Entretanto, os impactos de um único ataque em pequenas empresas são muito diferentes dos impactos de um único ataque para grandes companhias."

 

Quase um sexto das empresas atingidas por ataques do tipo no ano passado, a infeção causou prejuízo de 25 horas ou mais, sendo que em alguns casos os sistemas ficaram desativados por mais de 100 horas. Além da parcela de pequenos e médios empresários que efetivamente perderam seus negócios, 15% deles sofreram impactos negativos em termos de receita.

A maioria das empresas (75%) tenha mostrado que trata o ransomware como prioridade, cerca de metade delas não confia em suas habilidades para combater a questão.

Além disso, 72% dos entrevistados se declararam contrários ao pagamento de resgates. Entre os demais, a maioria acredita que a troca só deve ser considerada quando o golpe envolve arquivos sensíveis. Mas o estudo mostra que um terço das empresas que escolheram não pagar acabou perdendo o conteúdo sequestrado.

 

 Fonte : Olhar Digital

Grupo de hackers se especializou em ataques direcionados a Wi-Fi de hotéis de luxo espalhados pelo mundo com um malware potente.

Os hackers do DarkHotel, um grupo que atua há pelo menos dez anos, estão com uma nova ameaça em mãos: o malware Inexsmar, que é inserido em redes Wi-Fi de hotéis com o objetivo de atingir hóspedes ilustres desses estabelecimentos.

O ataque feito pelo grupo atualmente é bastante elaborado: em primeiro lugar, eles atacam a rede Wi-Fi do hotel, seja a partir de vulnerabilidades (senhas fáceis) de software ou com acesso físico à infraestrutura do hotel. Depois, eles realizam ataques de engenharia social para atingir os computadores-alvo.

Esse  ataque feito pelo grupo  é bastante elaborado: em primeiro lugar, eles atacam a rede Wi-Fi do hotel, seja a partir de vulnerabilidades de software ou com acesso físico à infraestrutura do hotel. Depois, eles realizam ataques de engenharia social para atingir os computadores-alvo.

Oanalista da Bitdefender Bogdan Botezatu explicou à ZDNet que os hackers criam mensagens de e-mail muito bem feitas e convincentes com um alvo específico em mente, que pode ser um político importante ou um grande executivo de uma empresa.

O e-mail enviado instala um malware que atua em etapas: primeiro ele faz download do Trojan, depois ele pode abrir um arquivo do Word para tentar enganar o usuário. A ideia é encobrir os passos do malware e dificultar a detecção ao fazer ele agir lentamente com o passar do tempo.

Os pesquisadores da Bitdefender não sabem dizer exatamente qual o objetivo dos hackers com o ataque, mas eles não descartam ser um golpe patrocinado por algum Estado, devido à complexidade dele.

 

Fonte: Olhar Digital